Desde 2019 no Vietnã e com 68 gols marcados, Rafaelson se naturaliza vietnamita e vive expectativa de ser convocado para seleção
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Foto: Divulgação/Nam Dinh
Aos 27 anos, o atacante Rafaelson recebeu recentemente uma notícia muito importante em sua vida pessoal e profissional. Ele é maranhense, da cidade Pirapemas, mas se profissionalizou no futebol baiano, defendendo as cores do Vitória. Só que agora ele também é cidadão vietnamita. Desde janeiro de 2019, ele atua no Vietnã e tem números expressivos no país asiático. Já são quase 100 jogos e 68 gols marcados vestindo as camisas de: Nam Dinh, Da Nang e Bình Dinh FC.
O grande desempenho futebolístico no país e a ótima adaptação da sua família ao Vietnã fizeram com que Rafaelson se naturalizasse. Inclusive, ele agora também tem um nome local: Nguyen Xuan Son. “Estou muito feliz com essa naturalização. Eu e a minha família estamos vivendo um momento especial aqui no Vietnã. Somos gratos ao povo vietnamita. Para mim é um orgulho ser um cidadão dessa pátria que me acolheu tão bem”, declarou o atleta, que também atuou no futebol japonês e dinamarquês.
Naturalizado vietnamita e por ter um dos principais atacantes do país nas últimas temporadas, Rafaelson vive a expectativa de ser convocado para defender a seleção do Vietnã. No próximo dia 09 de outubro já tem duelo diante da Índia. “Agora que sou oficialmente vietnamita estou sim um pouco ansioso numa convocação para defender a seleção, mas, logicamente, não posso deixar essa ansiedade atrapalhar a minha rotina. Vou seguir muito focado no meu trabalho como atleta do Nam Dinh e, caso eu seja convocado, procurarei desempenhar um bom papel e representar bem o país”, ressaltou o jogador, que foi um dos três principais goleadores do futebol mundial em 2023.
Rafaelson vem tendo um começo de temporada espetacular pelo Nam Dinh. São três jogos, com três vitórias e três gols marcados. De quebra, foi campeão da Vietnamese Super Cup. Neste sábado, Rafaelson e os seus companheiros voltam a campo para duelo, fora de casa, contra o HAGL. “Foi um ótimo começo de ano, com direito a um título de Supercopa e com uma média de um gol por jogo. Espero manter esse bom nível nas próximas partidas, pois além de competições nacionais também estamos disputando um campeonato continental (AFC 2)”, finalizou.